Ontem à hora de jantar o D. resolveu fazer uma birra
daquelas poderosas de se atirar para o chão, limpá-lo literalmente, e bater com
os pés. Daquelas birras que antes de ser mãe dizia com toda a firmeza que "jamais
filho meu faria". Mas faz, e faz birras valentes de pôr os (poucos) cabelos em
pé ao Sto António a metros de nós na praça de Alvalade.
Estávamos a começar a jantar e deixei-o a gritar depois de o
ter tentado demover várias vezes sem sucesso.
Percebi imediatamente que não vertia uma lágrima e que me olhava de esguelha
para ver se deveria gritar mais. Continuámos a jantar e a tentar conversar como
se nada fosse na esperança que aquela gritaria acabasse vencida pelo cansaço... mas não.
Pouco tempo depois o J. Perguntou:
J.:"Mãe e pai, já terminei. Posso sair da mesa?
Eu: J. ainda não terminámos e falta a fruta...
J: tenho q ir mãe!...Tenho uma tarefa..."
Saiu da mesa apressado e foi direitinho ao irmão, puxou-lhe a cara
para cima e perguntou:
"Entao Micas, o q se passa?"
O D. parou imediatamente de chorar e ali ficaram os dois,
vidrados um no outro, embrenhados numa cumplicidade e num amor sem fim que nos deixou, a mim e ao N. sem reacção. Apenas olhámos um para o outro e ficámos a apreciar.
Em seguida o J. agarrou-o dizendo:"não chores... Anda comigo. O
mano está aqui e vou sempre proteger-te. Ouviste Minorca?"
Foram brincar para o quarto e minutos mais tarde o N. chamou-me e pediu-me para ir ver com os meus próprios olhos. Fui
espreitar e lá estavam eles tranquilos em frente à TV, o D. ao colo do J. feliz por ali
estar, confortável e seguro naquele colo que lhe prometeu ser sempre seu.
Um pouco mais tarde, deitaram-se os dois na minha cama (que segundo o J. tem mel!) e o Micas mais velho disse-me com um
ar ternurento e doce " obrigado por me teres dado o meu irmão. Eu adoro o Micas
mãe.".
Estremeci e naquele momento lembrei-me deste post que li recentemente no blog O amor é mágico... e com o qual me identifiquei na perfeição.
Sou muitas vezes injusta com o J.!
Ele foi o primeiro, ele foi o meu primeiro amor...
Desde q o D. nasceu, tudo para o J. passou para segundo plano...
Primeiro a muda da fralda, primeira a sopa do Micas, primeiro vestir o Micas, calçar o Micas, o banho do Micas, a entrada no carro depois de sentar o Micas...
O J. tem 6 anos e encaixa isto de uma forma natural, e eu faço isto de forma totalmente insconciente e sem intenção, mas não devia ser assim.
Sou mãe de dois, amo os dois incondicionalmente e da mesma
forma, mas o J. foi o primeiro e não é justo ter sempre que esperar...
Obrigada à S.F do blog O Amor é mágico pela permissão da partilha!
Um beijo ©
M
Tenho poucos amigos, mas os que tenho são daqueles mesmo bons, daqueles à séria, daqueles onde não há longe nem distância, daqueles que nos conhecem de trás para a frente, que nos ajudam só com um sorriso, que nos conhecem como a palma da mão, que nunca nos abandonam.
"Os amigos são a família que escolhemos"!
Tive um fim-de-semana em cheio no que toca a amigos à séria e ontem, nem de propósito, reli um texto fabuloso de Miguel Esteves Cardoso que partilho aqui:
Os amigos nunca são para as ocasiões
Espero que gostem!
Boa semana!
Um beijo
©
M
Hoje dei comigo - literalmente - a cuscar a conversa de duas
mães durante a hora de almoço.
Eu estava sozinha e elas ao meu lado portanto foi
inevitável não ouvir a conversa (e confesso que o tema me despertou de imediato a atenção).
Falavam animadamente dos seus filhos, dos feitos heróicos
de cada um, cada um melhor que o outro claro está, sempre num tom de elevado orgulho e até alguma presunção (conclui eu).
Ambas falavam dos filhos, dos golos que marcaram no torneio de futebol no fim-de-semana e dos quartos sempre super arrumados e imaculados.
Dei por mim a olhar de soslaio não fossem as senhoras ser ET´s e me quisessem raptar para qualquer experiência sobrenatural, já que eu pertenço àquele grupo de mães cujas casas são tudo menos arrumadas e imaculadas. Já foram... um dia.´
Comecei então a pensar nos meus filhos e em particular no J.
que está numa idade em que os "supostos" feitos heróicos são coisa do dia-a-dia.
O J. é um miúdo giro, no alto do seu 1,18m, dentes a abanar e 6 anos de vida feliz.
Não sou nada daquelas mães que acham que os filhos são
perfeitos e melhores q o vizinho do lado, que são o supra sumo da batata frita
e que a sua credibilidade é inabalável.
O meu filho não é perfeito (é lindo, mas não é perfeito!). O meu J. é um nabo na
natação, faz das suas na escola, é um desarrumado do pior, tem a ingenuidade e a malícia dos 6 anos, não
adora desporto, no rugby é medroso, e ainda não tirou as rodinhas da
bicicleta.
Gosta de música clássica e o seu compositor preferido é o Rossini, mas também diz que é "pimpalhoco e popularucho" quando vê os programas da nossa televisão ao Domingo. É bom aluno e quase sempre bem comportado.
Será que não ser mega espectacular em tudo, faz dele um miúdo menos "miúdo" e menos
feliz?
Não me parece...
Acho que mais do feitos heróicos, que a meu ver nao são mais do que
coisas de criança, querem-se futuros adultos bem formados, com valores e princípios.
Acho absolutamente fascinante (e isso sim mais do que os
golos que marca no jogo de futebol ou o muito bom que teve a inglês), quando o
J. chega a casa todo orgulhoso por ter carregado com a mochila do melhor amigo, o G.(que
partiu o braço no treino de Rugby. Beijinho e boas melhoras querido G.!!), por estar todo orgulhoso de ter sido escolhido para ser o seu
ajudante nos próximos 2 meses.
Miúdos perfeitos? Nada disso.
Miúdos felizes é o que se quer.
Um beijo ©
M
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... a paciência
tem limites.
... gosto do tempo ameno, nem carne nem peixe,
assim-assim, nem cozido nem frito.
... percebo que não vivo rodeada de boas pessoas.
... escrevo só para mim e depois apago ou rasgo o rascunho.
... todas
as histórias, boas ou más, têm um príncipio e um fim.
... um sorriso
disfarça a desilusão, a ilusão.
... o "bom dia" dos filhos tem um
peso maior.
... falar 5 minutos com uma amiga, faz com que o dia tenha outra luz.
... a "simbiose" entre um café e um pastel de nata faz milagres.
... em que tenho a certeza que sou e continuo apaixonada
pelo meu trabalho.
... em que me apetece jantar com amigas.
... em que vou jantar com amigas (yuuupppiii!).
... o simples: "adeus mãe, bom
trabalho" à porta da escola, me enche o coracão de orgulho pelo menino crescido (e bonito que só visto!) que o J. se está a tornar.
... não contenho
a emoção ao oferecer flores à minha equipa.
... tenho saudades de outros tempos.
Há dias em que nada nem ninguém me tira a felicidade de
mais um dia.
Hoje é o dia!
Um beijo ©
Bom fim-de-semana!
M.
Não tem nada que enganar...
Um beijo
©
M
Faz hoje 10 anos que o conheci.
Estava numa festa no Indochina a 14 de Outubro de 2004 (discoteca mítica em Lisboa) e ele entrou com um amigo comum.
Lembro-me de o ver, lembro dele encostado ao balcão, lembro-me da roupa que vestia, lembro-me dele da cabeça aos pés, lembro-me de o ter achado uma brasa, lembro-me de me ser apresentado e de não lhe ter fixado o nome.
Não lhe dei grande importância, mas nos dias seguintes fui-me lembrando daquele rapaz (giro todos os dias!) amigo do nosso amigo em comum, sem me lembrar do nome.
De Outubro a Dezembro nunca mais ouvi falar nele (e também confesso que com o passar do tempo, fui deixando de lembrar)...
Eis que um dia de Dezembro, num almoço casual com o amigo comum, o nome veio "à baila" e imediatamente percebi de quem falávamos.
Foi-me dado a conhecer naquele dia como "o N., o teu namorado".
A partir desse dia comecei a ouvir falar do "meu namorado" sem nunca ter falado com ele e ao que parece o N. ouvia falar da "R., a namorada" a quem tinha achado graça naquela noite.
Dia 25 de Dezembro, dia de Natal, fui a uma festa na Kapital (e em jeito de memória, uma das melhores e mais divertidas noites de sempre!) perdi a vergonha, pedi o número ao nosso amigo em comum e liguei ao N.! Conversámos, passámos a conversar mais durante os dias seguintes, passámos a passagem de ano ao telefone e fui para Cabo Verde de férias, com ele por sms. Quando cheguei ao hotel em Cabo Verde tinha uma mensagem na recepção que dizia "Espero que tenhas feito boa viagem. Diverte-te". Daí em diante e até ao dia 15 de Janeiro de 2005, fui falando diariamente com alguém que tinha visto uma única vez, a quem não tinha fixado o nome, mas por quem e por aquela altura já me tinha apaixonado.
Faz hoje 10 anos que o conheci, mas parece que foi ontem.
Um beijo
M.
Querido filho,
Hoje, finalmente, ultrapassámos a dura batalha que temos travado nos últimos 15 meses!
Foste um valente no exame que fizeste acordado e imóvel durante 40 minutos.
A mãe sabia!!... O coração de mãe sempre soube, Micas!
Ouvir hoje o médico dizer "parâmetros normais", foi como se 2 toneladas tivessem saído de cima de mim.
De "surdez profunda bilateral", ouvir "parâmetros normais", foi música para os nossos ouvidos!
Lutaste como um príncipe (como o J. te retratou no último desenho em baixo do lado direito) contra uma Ciência que teimava em dizer que eras surdo e que na realidade sempre soubemos que não era verdade!
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Os desenhos que o J. te fez nos dias de exame, alinhados por data em cima da tua cama |
Foste-nos sempre dando provas da tua valentia e da tua condição (igualzinha à de todos nós que te ouvimos perfeitamente).
Nunca deixaste de nos dar esperança apesar de por vezes ter duvidado da minha própria sanidade mental.
Ouves os passarinhos, ouves a chuva, ouves o vento, ouves a nossa voz, ouves a tua voz, ouves querido... ouves tudo!
Finalmente meu doce, o tormento chegou ao fim e estamos tão felizes!...
Um beijo
A tua,
Mãe
PS- Obrigada a todos que nos acompanharam mais de perto ou mais de longe...
o vosso apoio foi fundamental!
Obrigada! Obrigada! Obrigada!
Casámos eu com 26 e ele 27 anos.
O nosso primeiro ano de casados foi a loucura total.
Saíamos todas as semanas, jantaradas e festas, sozinhos ou acompanhados divertíamo-nos sempre.
Tinhamos assunto para dar e vender e namorávamos onde calhava!
Lembro-me de pensar que quando tivesse filhos havia coisas que
nunca faria, coisas que jamais permitiria.
Recordo-me da vida toda ouvir o meu pai dizer
"filha, há coisas que não se aprende nos livros, temos que as viver".
Vieram os filhos e com eles a mudança em tudo na nossa
vida (e a célebre frase do meu pai passou a assentar que nem uma luva!).
Há coisas comuns a todas as mães e a todos os pais depois dos filhos nascerem.
Decidi partilhar algumas! Vejam se concordam...
©Deixamos de ter nome próprio.
Passamos a a ser "mães" para
tudo... na escola, na natação, no rugby, nas consultas. A "mãe do J., a mãe do
D.", a mãe, a mãe e a mãe.
©Os nossos maridos.
Os nossos maridos deixam de ser o amorzinho, ou o
fofucho, ou o quiduxo ou o xuxu e passam a ser simplesmente o nosso outro,
"pai."
Passamos nos também a chamá-los assim e nem damos conta da
"figura" que fazemos.
Passamos a ver filmes sacados da net, aos bocados, um bocado ele um bocado eu porque adormecemos pelo meio e o mesmo filme é visto e revisto durante semanas até que quando chegamos ao fim, já não nos lembramos como começou.
Ou os deixamos com a babysitter e vamos com hora de saída
e hora de chegada (curta), ou os deixamos com os avós e ai ficamos com mais tempo
para falar... deles.
Passamos a namorar às escondidas. Deixamos o ímpeto do
amor selvagem a qualquer hora e lugar lá
no passado, e damos lugar ao (quase) dia e a hora marcado em modo aceleração não vá um acordar para fazer chichi ou o outro acordar porque simplesmente acorda sempre
que não deve.
©Saltos altos.
Eu contínuo a contribuir para esta odisseia de usar saltos
com duas criancas, mochilas, portátil, uma coluna feita num oito, duas escolas
e horários a cumprir, mas estou certa que este Inverno irei aderir a moda de
trocar de sapatos a porta do escritório porque isto de ser super modernaça, gira e
de salto agulha era porreiro, mas com 25 anos.
©Praia sinónimo de descanso?
É coisa que não acontece depois de sermos
mães e pais.
Passamos o dia sentados ou de rabo para o ar, ficamos com o pescoco branco e sempre, mas sempre,
um dos lados mais bronzeado que o outro. Há-de ser seguramente o vosso lado que dá mais jeito para dar
a sopa, o iogurte, a sandes, o sumo, a água, o ovo, as salsichas, as uvas, o melão... Ufa.... Mudar a fralda, mudar os calções,
mudar a T-shirt... fazer castelos...
O meu lado bronzeado é o direito. E o vosso?
©Ler uma revista.
Ler uma revista do príncipio ao fim é lembrança de um passado
longínquo.
Passamos a ler "as gordas" e ficamos contentes
assim!
©Refeição.
Ter uma refeicão de guardanapo no colo e sem interrupções
é coisa para deitar um foguete (ou dois).
©Dormir?!
No meu caso, talvez daqui a 30 anos.
Agora não durmo porque são pequenos e acordam inúneras vezes,
depois não dormirei porque serão adolescentes, andarão na noite e dormirão, sabe
Deus onde.
(Serei sogra. Ui...sogra. Uma sogra do pior tenho esse feeling).
©A casa.
Uma casa com crianças é uma casa com vida.
Há sempre carrinhos, migalhas, puzzles, bocados de
bolacha, bonecos, pão (entre outras coisas mais que não vou referir aos mais sensíveis) espalhadas por todo o lado!
Uma casa assim é uma casa cheia... de tralha e de alma!
©
Desconfio que todas as mães já assoaram os filhos às
mangas da camisa;
Desconfio que já perderam a conta às nódoas que levam pregadas na camisa branca logo pela fresca
para o escritório;
Desconfio que há pais que quando saem de casa, já precisavam de outro banho;
Desconfio que ao se maquilharem de manhã já deixaram um olho por pintar e outro
hiper mega giro;
Desconfio que já trocaram a cor dos collants que deviam ser pretas e
afinal eram azuis e que só deram conta mesmo à porta daquela reunião super
importante;
Desconfio que todas as mães já sentiram que têm dupla personalidade e
que quando estão de férias se sentem culpadas por deixar os filhos na escola;
Desconfio que
todas as mães quando estão de férias vão super empolgadas buscar os filhos mais
cedo e se arrependem 15 minutos depois;
Desconfio que somos todas feitas pela mesma forma;
Desconfio que
não somos ET´s (embora por vezes possamos parecer);
Desconfio que não somos super mulheres ou super homens (apenas o somos aos olhos dos nossos filhos!);
Desconfio que todos partilham do mesmo sentimento que eu e que depois dos filhos nasceram passamos a ter capacidades que até então desconheciamos. Parece que passamos a ter tentáculos e os nossos braços e as nossas mãos vão a todo o lado.
Conseguimos fazer mil e uma tarefas ao mesmo tempo e - quase - todas bem.
O nosso mundo passa a girar de forma diferente (ao contrário diria eu).
Fazemos amizade com os pais dos amigos da escola, vamos juntos às festas deles, vivemos os gostos deles, adoramos as idas ao Oceanário (eu pessoalmente adoro), gostamos das idas ao Zoo ver o afilhado que o J. adoptou (um Tigre branco), vivemos as doenças que subitamente nos estragam os planos "daquele" fim-de-semana, mas passamos a ser muito mais ricos, muito mais felizes.
Eu assumo que sou muito mais feliz hoje do que quando tinha tempo para tudo e mais alguma coisa!
Quem não os pode ter, quem ainda não os tem, quem não os quer ter, pode sempre enriquecer o seu mundo e outra forma. Há mil e uma formas de sermos felizes. Com ou sem filhos.
As crianças apenas dão mais cor. Dão mais sentido à vida. Acho eu...
Afinal de contas e se não fossem os meus filhos, eu não
estaria aqui a escrever estas coisas e vocês nao estariam desse lado a acenar com a cabeça em jeito
de: "... é verdade, afinal não sou a(o) única(o) e não, não sou bipolar!".
Um beijo ©
M.
Há dias que mais parece que estão no "repeat". Dias intermináveis em que nada parece correr bem!
Ontem foi mais um desses...
Na 5ªfeira à noite o D. caiu da minha cama enquanto dormia (pais e mães que seguem este blog...são segundos!!!) e vomitou logo em seguida.
Esperámos, tivemos em atenção todas as precauções a tomar nestas situações e não havia sinais de alarme.
Ontem quando acordei, mais parecia ter sido atropelada por um camião, mas umas 10 vezes porque efetivamente não me conseguia mexer.
O N. ainda tentou ajudar mas nada... fiquei em casa de repouso durante a manhã.
Lá fui para o escritório à hora de almoço e ainda nem tinha pousado a mala, recebo uma sms: "mãe o seu Micas está a vomitar e com diarreia".
O pânico instalou-se em mim... pensei "Oh Meus Deus será que foi da queda?"
Lá vamos nós para o hospital.
O D. para a pediatria e eu para os adultos.
Levei uma dose de anti inflamatório intravenoso e o D. ficou em observação.
Saímos do hospital melhor. Eu já mexia os olhos e ele bem mais animado e bem disposto.
Para acabar o dia em beleza, fomos buscar o João à escola e à saída, sem mais nem menos, entalou os dedos no portão de ferro...
Lá viemos a correr para casa fazer gelo e rezar para que não fosse mais nada...
Gostamos muito e somos sempre bem recebidos na CUF Descobertas, mas dose tripla num só dia é demais. Assim como assim e com a quantidade de vezes que lá vamos parar, quase que mais vale pagar-lhes uma renda fixa...Irra!
Hoje estamos os três bem. É fim-de-semana o que também ajuda!
Bom fds de sol.
Um beijo
M.
Há dias em que acordo e mais parece que fui passada a ferro por um comboio.
Há dias em que acordo e tenho a sensação de ter mais 100kg e uns 120 anos em cima.
Há dias em que nem 1kg de base e disfarçador de olheiras me acodem.
Há dias em que tenho tantas dores nas costas (e na alma por acréscimo!) que preciso de ajuda para me por de pé.
Há dias em que a simples tarefa de me pentear me custa mais do que correr a maratona.
Há dias em que me sinto engolida pela preocuação.
Há dias em que sinto na pele que a fisioterapia (que não faço!) me faz realmente bem.
Há dias em que olho para os meus filhos e vejo neles a passagem do tempo sem retorno.
Há dias em "que peço ao tempo para me dar mais tempo".
Há dias em que olho para o N. e constato que passaram quase 10 anos. Uns melhores, outros piores, mas 10 anos.
Há dias em que me apetece namorar à beira mar.
Há dias em que me apetece apanhar sol.
Há dias em que prefiro o silêncio à minha música preferida.
Há dias em que não suporto saltos altos.
Há dias em que me apetece uma massagem.
Há dias em que me apetece viajar.
Há dias em que me apetece comida Chinesa.
Há dias em que não gosto de café.
Há dias em que mesmo que tudo me pareça menos bom, sei que sou feliz com o que tenho.
Hoje é o dia.
Um beijo
M.